Testa o Croce (tradução)

Tudo o que devia dizer, falei
Tudo o que realmente fiz
Olho sempre para o muro destraido
E não penso que

Estejas num local embriagado
Os olhos perdidos naqueles de um outro
Mas o teu olhar está ainda um pouco perdido
Pensando em mim

E lembro ainda das tuas dedas a tocarem as pagens dum livro
Que já não me lembro onde o pus
E lembra daquela vez que estávamos juntos no carro
A ouvir a minha canção preferida que talvez ainda saibas qual é

Finjo e não penso
Se me pedires eu vou mentir
Olho pra ti enquanto ries mesmo que não convenha
Pois no fondo não é uma guerra mas uma revolução
Fixo um ponto parado

Se me tocasses teria só medo de perder o controle e ceder
E de ouvir dizer de novo
Que somos cara e corôa da mesma maneira
E por fim, é verdade, tens razão

Tudo o que devia dizer falei
Tudo o que realmente fiz
E se penso naquela vez em que te falava
Mas que esquisito, estavas distraído

Se me pedires não virei mais beber
E mesmo que eu vá embora tu queres ficar
E já sabes que não há mais nenhum film para ver
Nada que nos junte

Finjo e não penso
Se me pedires eu vou mentir
Olho pra ti enquanto ries mesmo que não convenha
Pois no fundo não é uma guerra mas uma revolução
Fixo um ponto parado

Se me tocasses teria só medo de perder o controle e ceder
De ouvir dizer de novo
Que somos cara e corôa da mesma maneira
E por fim, é verdade, tens razão

Afinal é melhor
Talvez tenhas razão tu
Sinto um pouco a tua falta, admito-o

Demos o melhor
O pior é um pouco mais
Está noite dormirei o mesmo, mesmo que tenhas razão

Testa o Croce (tradução)

Original

Matteo Romano